Basta uma breve menção à crise econômica para deixar as mulheres com o cabelo em pé! Imagine abrir mão de tratamentos de beleza com cremes importados e tinturas naturais da Índia!?
A verdade é que não há crise que ganhe da vaidade humana. No meio de turbulências na indústria e quedas colossais das bolsas, um mercado continua firme e forte: o da beleza!
Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), o Brasil é o país onde o consumo de produtos de beleza e higiene pessoal mais cresce. De acordo com dados divulgados pela empresa, esse ramo cresceu cerca de 27,5% no país, contra quedas de 0,1% dos Estados Unidos e 3,5% no Reino Unido.
Porém, nem todo mundo sai ganhando: os salões de cabeleireiros vêm registrando diminuição no movimento. Enquanto as manicures continuam ocupadas tirando cutículas e passando esmaltes, a "turma da tesoura" está com horários livres. Isso acontece porque muitas vezes, para poupar um pouco, as mulheres preferem pintar o cabelo em casa e só sair para ajeitar as unhas.
Em entrevista concedida para o G1, o coordenador de Pesquisas da Nielsen, Filipe Aboláfio, afirmou que "provavelmente, a crise não terá um impacto forte nesse primeiro momento porque são produtos de uso contínuo. Hoje a dona de casa tem mais opções para trocar de marca, por exemplo.”
Pelo que parece, enfrentar a crise fica muito mais fácil quando estamos com os cabelos e unhas feitas.
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