Por Henrique Esper
Alguns minuts atrás conteceu em Istambul, na Turquia, um terremoto com força 4.4 na escala Ritcher. Ele não foi forte o suficiente para derrubar prédios e construções, mas toda a população da megalópole sentiu.
domingo, 3 de outubro de 2010
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Verão
Crônica escrita por Sabrina Inserra
Ah! O verão! Sol, praia e... chuva. MUITA chuva! Enquanto uns procuram por um lugar debaixo do guarda-sol, outros correm à procura de um espacinho em baixo de um guarda-chuva. Para aqueles que se incluem no segundo grupo, é incrível como uma simples chuva pode se tornar palco de acontecimentos um tanto quanto inusitados, incluindo sol, árvores, chuva, gelo e terror – mas só como gênero cinematográfico mesmo.
A nossa história começa com um belo dia de sol. Céu azul, passarinhos cantando e ar seco. Mas, como a moça do tempo já havia previsto, esse cenário rapidamente se altera para nuvens negras e janelas fechadas. Até aí, nada além do esperado, mas a chuva cai com tudo, trazendo com si uma quantidade enorme de gelo. Nessa hora, a gente até se anima! Há muito tempo não se via granizo quicando entre as telhas da garagem.
Porém a chuva vai apertando e o gelo dá lugar a rajadas fortíssimas de um vento implacável, que testa a força de vontade dos carvalhos, ipês e pitangueiras que há muito habitavam as ruas da cidade. A luta é árdua. Alguns troncos ficam pelo caminho – literalmente – e a luz... Bom, que luz? Cerca de 17 bairros da cidade ficam no escuro e é claro que o seu é um deles.
Para quem mora em casa, o incômodo se resume à falta de luz e internet. Já para os que moram em apartamento... Sabe, quando você está procurando por um lugar para morar, os corretores de imóveis não cansam de listar as qualidades de um bom prédio: é mais seguro, tem garagem, piscina, playground... Mas nunca citam se o edifício tem geradores para os elevadores em caso de falta de luz. Se você mora no primeiro ou segundo andar, isso pode não ser um problema. Agora, se você mora no décimo andar e já completou mais de oito décadas de vida, isso pode ser um problemão. Pior ainda se precisa desesperadamente usar o banheiro. O jeito é ir até o salão de festas do prédio, com uma lanterna na mão e uma garotinha falante a tiracolo. Como se a escuridão em si já não fosse o suficiente, a garotinha faz questão de provar seu conhecimento sobre todos os cantos da entrada de serviço.
- É bom a gente andar rápido, porque aqui costuma ter morcegos à noite. Ah! E às vezes tem ratos também!
E aí você vai, olhando para todos os lados e batendo o pé até a entrada do salão. Se você nunca esteve em um salão de festas vazio no escuro, com apenas uma lanterna fraca como fonte de energia, aqui vai um conselho: não faça uma coisa dessas! A probabilidade de você se sentir no meio de um filme de terror de quinta categoria é muito alta!
Problema solucionado, você decide ir para casa e levar sua avó com você. Lá pelo menos não é necessário subir dez andares pela escada de emergência. Antes de voltar, nada melhor do que comprar um pacote de velas no supermercado e é aí que você constata que a vizinhança inteira teve a mesma ideia. O jeito é improvisar com velas de jantares chiques e aquelas pequenininhas de citronela, aproveitando assim para se prevenir dos mosquitos. Agora que você já está abastecido, pode voltar para casa tranquilo. É claro, a luz já voltou!
Ah! O verão! Sol, praia e... chuva. MUITA chuva! Enquanto uns procuram por um lugar debaixo do guarda-sol, outros correm à procura de um espacinho em baixo de um guarda-chuva. Para aqueles que se incluem no segundo grupo, é incrível como uma simples chuva pode se tornar palco de acontecimentos um tanto quanto inusitados, incluindo sol, árvores, chuva, gelo e terror – mas só como gênero cinematográfico mesmo.
A nossa história começa com um belo dia de sol. Céu azul, passarinhos cantando e ar seco. Mas, como a moça do tempo já havia previsto, esse cenário rapidamente se altera para nuvens negras e janelas fechadas. Até aí, nada além do esperado, mas a chuva cai com tudo, trazendo com si uma quantidade enorme de gelo. Nessa hora, a gente até se anima! Há muito tempo não se via granizo quicando entre as telhas da garagem.
Porém a chuva vai apertando e o gelo dá lugar a rajadas fortíssimas de um vento implacável, que testa a força de vontade dos carvalhos, ipês e pitangueiras que há muito habitavam as ruas da cidade. A luta é árdua. Alguns troncos ficam pelo caminho – literalmente – e a luz... Bom, que luz? Cerca de 17 bairros da cidade ficam no escuro e é claro que o seu é um deles.
Para quem mora em casa, o incômodo se resume à falta de luz e internet. Já para os que moram em apartamento... Sabe, quando você está procurando por um lugar para morar, os corretores de imóveis não cansam de listar as qualidades de um bom prédio: é mais seguro, tem garagem, piscina, playground... Mas nunca citam se o edifício tem geradores para os elevadores em caso de falta de luz. Se você mora no primeiro ou segundo andar, isso pode não ser um problema. Agora, se você mora no décimo andar e já completou mais de oito décadas de vida, isso pode ser um problemão. Pior ainda se precisa desesperadamente usar o banheiro. O jeito é ir até o salão de festas do prédio, com uma lanterna na mão e uma garotinha falante a tiracolo. Como se a escuridão em si já não fosse o suficiente, a garotinha faz questão de provar seu conhecimento sobre todos os cantos da entrada de serviço.
- É bom a gente andar rápido, porque aqui costuma ter morcegos à noite. Ah! E às vezes tem ratos também!
E aí você vai, olhando para todos os lados e batendo o pé até a entrada do salão. Se você nunca esteve em um salão de festas vazio no escuro, com apenas uma lanterna fraca como fonte de energia, aqui vai um conselho: não faça uma coisa dessas! A probabilidade de você se sentir no meio de um filme de terror de quinta categoria é muito alta!
Problema solucionado, você decide ir para casa e levar sua avó com você. Lá pelo menos não é necessário subir dez andares pela escada de emergência. Antes de voltar, nada melhor do que comprar um pacote de velas no supermercado e é aí que você constata que a vizinhança inteira teve a mesma ideia. O jeito é improvisar com velas de jantares chiques e aquelas pequenininhas de citronela, aproveitando assim para se prevenir dos mosquitos. Agora que você já está abastecido, pode voltar para casa tranquilo. É claro, a luz já voltou!
Assinar:
Postagens (Atom)
Postagens
