sexta-feira, 1 de maio de 2009

Cold Case

Por Sabrina Inserra

Nem os casos antigos são impunes a ele: o DNA. Podem-se passar semanas, anos ou décadas, mas ele segue implacável, trazendo todas as configurações genéticas das pessoas - e levando-as para a cadeia também!

Esse foi o caso do americano John Thomas Jr. Quem olhava para esse americano, trabalhador incansável da área de seguros trabalhistas do estado da Califórnia, nem desconfiava que por trás de sua conduta aparentemente irrepreensível, estava o homem que assassinou diversas pessoas.

Inicialmente, Thomas foi acusado formalmente de apenas dois casos ocorridos nos anos de 1972 e 1976, cujas vítimas seriam duas idosas de Los Angeles. Porém, ao fazerem o levantamento de outros casos não resolvidos, decobriu-se que seu DNA estava presente em mais três cenas do crime, datadas dos anos de 1975, 1976 e 1986. E a história termina aí: desconfia-se de que o acusado esteja envolvido em mais 25 casos de assassinato!

O homem, que não deixaria nenhum serial-killer famoso desapontado, teria atacado pessoas idosas em bairros como Hollywood mas, mesmo com o empenho dos policiais, nunca foi possível relacioná-lo aos casos.

A suspeita se acirrou com o fato de que, no período em que Thomas ficou na prisão acusado de violentar uma mulher em Pasadena, os casos cessaram. O mesmo aconteceu depois que ele conseguiu seu atual emprego. Muito propício, não?

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